sexta-feira, dezembro 29, 2006
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Pluma. Ou talvez nem tanto!
A propósito do post anterior, tenho a dizer que a bilha do gás Pluma não é tão leve quanto as meninas fazem crer.
Ainda não há muito tempo tive de ir buscar uma botija de gás. Até aqui nada de novo: 12 quilinhos de combustível mais o peso da bilha para carregar ao longo das quase seis dezenas de degraus.
Porque de facto as meninas fazem crer que a Pluma é LEVE (a garrafa tem menos um quilo de gás) optei por pagar 5 euros de caução e troquei a velhinha garrafa creme (igual à da senhora abaixo) pela laranja. Surpresa das surpresas! “Pesa tanto quanto a velha”, afirmei para a senhora, tipicamente portuguesa, que me aviou
Com um sorriso de quem já se habituou à afirmação lá me esclareceu: “Vai ver que quando estiver vazia vai conseguir agarrar nela tal qual as meninas do gás!”.
Mais palavras para quê? Até os Santos ajudam a descer, né!
quarta-feira, dezembro 27, 2006
Ao desafio
Desnovelei o novelo, ao desvelo
Era vê-lo, era vê-lo...
O torpor - que estertor!
Ao pé de Altura
abriu um bar
tai-chi, yoga
e música para relaxar.
O dia começa antemar,
o meu chakra cumprimenta o seu.
- Como está?
É graças às senhoras do bar
que se desenrola este novelo
em horário nobre.
Neste país - pobre de mim-
que venho serra abaixo desde Alcoutim
para reencontrar o mar e o rio.
Ao desafio.
[E, para já,
termina assim
esta poesia.
Iniciada nas tias.
Com as azias.
Das azevias]
© Lufada, Suski e Elíptico, num raro momento de criação, incensados pelo [James ] Earl Grey [Jones]
Era vê-lo, era vê-lo...
O torpor - que estertor!
Ao pé de Altura
abriu um bar
tai-chi, yoga
e música para relaxar.
O dia começa antemar,
o meu chakra cumprimenta o seu.
- Como está?
É graças às senhoras do bar
que se desenrola este novelo
em horário nobre.
Neste país - pobre de mim-
que venho serra abaixo desde Alcoutim
para reencontrar o mar e o rio.
Ao desafio.
[E, para já,
termina assim
esta poesia.
Iniciada nas tias.
Com as azias.
Das azevias]
© Lufada, Suski e Elíptico, num raro momento de criação, incensados pelo [James ] Earl Grey [Jones]
Já nasceu!
Parabéns do Upa à mamã F. (visita assídua deste blogue), ao baby João e ao babado tio Suski! Chegou com o frio, na sexta-feira. Bem-vindo! :o)
Pois eu este ano também boicotei o bacalhau. O Natal é época de iguarias e, convenhamos, bacalhau com couves é assim uma coisa meio saloia. Como é que este povozinho de alarves tem pança para enfardar um bacalhau com batatame e couvame, a que adiciona de forma implacável doses maciças de filhós, bolo-rei, nozes, rabanadas, sonhos... isto só pode dar em pesadelos digestivos a meio da noite.
segunda-feira, dezembro 25, 2006
Um Natal diferente
Este Natal foi diferente. Diferente porque não comi bacalhau (há que contribuir para a preservação da espécie!). Diferente porque os presentes que ofereci foram pensados e, por isso, encaixaram que “nem luva” nos destinatários. Diferente porque recebi presentes que têm a ver comigo. Diferente porque conheci um pouco mais de alguém que me diz muito. Diferente porque na mesa de Consoada haviam dois divorciados - coisa que na minha família era impensável até há uns quatro anos. Diferente porque 'foi diferente'.
Mas uma coisa está igual: para mim o Natal não tem o mesmo significado que tem para as pessoas que estão à minha volta. E olhem que não falo nas crianças!
domingo, dezembro 17, 2006
sexta-feira, dezembro 15, 2006
'Jingle Bells'
Aproveito desde já para desejar um Feliz Natal a toda a gente que tive oportunidade de conhecer e para aquela pessoa q não tive oportunidade de conhecer, cá vai um beijinho extra (Dona Patanisca!) *
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Presente para a Pétala
... para ir ensaiando, com o seu próprio karaoke, ou em coro:
Foi feitiço do André Sardet
Foi feitiço do André Sardet
Dúvidas polónias, que o assunto é sério
Polônio - de polónia, substância descoberta por Marie Curie - tinha de ser uma gaja! -que anda a matar espiões, ex-espiões e a contaminar os amigos, e que terá infectado hotéis em Londres...
Ouvi dizer que há vestígios de Polónio 210 no tabaco, devido aos pesticidas - será que já há tabaco biológico?
Ouvi dizer que 130 grs. de Polónio 210 davam para extinguir a humanidade...
- se têm a certeza, de que é que estão à espera?
Ouvi dizer que há vestígios de Polónio 210 no tabaco, devido aos pesticidas - será que já há tabaco biológico?
Ouvi dizer que 130 grs. de Polónio 210 davam para extinguir a humanidade...
- se têm a certeza, de que é que estão à espera?
domingo, dezembro 10, 2006
Ditadores e Mulheres
No Chile, 91 anos depois de ter nascido, Augusto Pinhochet morreu “rodeado da sua família”. No país as opiniões dividem-se. Enquanto uns festejam a morte do homem que a 25 de Novembro assumiu a responsabilidade plena pelas tragédias do regime – “tudo em nome do Chile” -, outros choram o falecimento do “padre”.
Não sei o que é viver em ditadura. Viver sob um regime que mata ou faz desaparecer, castiga, persegue, proíbe… Mata, pura e simplesmente!
No entanto, e daquilo que consigo perceber, não tenho duvidas de que é preferível viver num país democrata, que elege os governantes de x em x anos. Mesmo quando esse país é Portugal. Um pequeno rectângulo onde, ao que parece, há corrupção em todos os sectores económicos, na política e sei lá mais onde. No entanto uma coisa é certa: as coisas parecem querer mudar e na frente dessa mudança parecem estar as mulheres.
Numa conferência, “fim de tarde”, da passada semana, Maria José Morgado incitava os presentes a denunciarem casos de fraude, de evasão fiscal, de falta de ética. Uma semana depois Carolina Salgado faz sair do prelo o livro “Eu, Carolina”. E, ao que consta – eu, tal como o Major Valentim Loureiro, ainda não li o livro -, põe a nu a sua relação com Jorge Nuno Pinto da Costa. Como num filme, Cândida Almeida, responsável pela DCIAP, vem a publico e informa o país que o livro “será lido e analisado para se ver se é necessário proceder a investigações para apurar a verdade dos factos descritos”.
Não sei porque estou a escrever isto, até porque era minha intenção falar sobre "ditadores"! Mas, não posso deixar de atender à coragem desta mulher que veio para a praça pública “lavar roupa”, quem sabe se de um (outro) “ditador made in Portugal”... Porque de facto já derivei para as mulheres, não posso deixar de confessar que gostei da entrevista que Maria Cavaco Silva deu à Visão.
Gostei de várias respostas. Particularmente quando Maria Cavaco Silva diz (…) “sou de centro esquerda”. E justifica: “A esquerda corresponde mais a um ideal de pouca concretização. Com a direita não me identifico, porque, apesar de não ter partido, tomo atenção ao que eles vão dizendo e fazendo e não me identifico com os de direita. De maneira nenhuma. […] Há determinados valores que me permitem dizer que sou de centro, porque são o fiel da balança, o equilíbrio da virtude. E de esquerda porque, como me sinto muito afastada do que os partidos de direita defendem, prefiro dizer que sou de centro-esquerda.”
Pois é… a mulher que questiona mais adiante “Mas porque é que os valores de família hão-de ser conservadores?” fala nem mais, nem menos, da matriz que Sá Carneiro defendia para o seu PSD.
Upa pacima que ainda vamos acabar com os ditadores e chegar ao poder”!
Não sei o que é viver em ditadura. Viver sob um regime que mata ou faz desaparecer, castiga, persegue, proíbe… Mata, pura e simplesmente!
No entanto, e daquilo que consigo perceber, não tenho duvidas de que é preferível viver num país democrata, que elege os governantes de x em x anos. Mesmo quando esse país é Portugal. Um pequeno rectângulo onde, ao que parece, há corrupção em todos os sectores económicos, na política e sei lá mais onde. No entanto uma coisa é certa: as coisas parecem querer mudar e na frente dessa mudança parecem estar as mulheres.
Numa conferência, “fim de tarde”, da passada semana, Maria José Morgado incitava os presentes a denunciarem casos de fraude, de evasão fiscal, de falta de ética. Uma semana depois Carolina Salgado faz sair do prelo o livro “Eu, Carolina”. E, ao que consta – eu, tal como o Major Valentim Loureiro, ainda não li o livro -, põe a nu a sua relação com Jorge Nuno Pinto da Costa. Como num filme, Cândida Almeida, responsável pela DCIAP, vem a publico e informa o país que o livro “será lido e analisado para se ver se é necessário proceder a investigações para apurar a verdade dos factos descritos”.
Não sei porque estou a escrever isto, até porque era minha intenção falar sobre "ditadores"! Mas, não posso deixar de atender à coragem desta mulher que veio para a praça pública “lavar roupa”, quem sabe se de um (outro) “ditador made in Portugal”... Porque de facto já derivei para as mulheres, não posso deixar de confessar que gostei da entrevista que Maria Cavaco Silva deu à Visão.
Gostei de várias respostas. Particularmente quando Maria Cavaco Silva diz (…) “sou de centro esquerda”. E justifica: “A esquerda corresponde mais a um ideal de pouca concretização. Com a direita não me identifico, porque, apesar de não ter partido, tomo atenção ao que eles vão dizendo e fazendo e não me identifico com os de direita. De maneira nenhuma. […] Há determinados valores que me permitem dizer que sou de centro, porque são o fiel da balança, o equilíbrio da virtude. E de esquerda porque, como me sinto muito afastada do que os partidos de direita defendem, prefiro dizer que sou de centro-esquerda.”
Pois é… a mulher que questiona mais adiante “Mas porque é que os valores de família hão-de ser conservadores?” fala nem mais, nem menos, da matriz que Sá Carneiro defendia para o seu PSD.
Upa pacima que ainda vamos acabar com os ditadores e chegar ao poder”!
Lista de coisas a evitar...
- Usar tacões destes, porque se enfiam nas pedras da calçada à portuguesa e...lá fica o pé para trás e nós para a frente...!
- Calções, mesmo que se se lhes chame bermudas ou corsários..., porque o frio que faz não se compadece com o rigor da moda
-Decotes desprotegidos de um cachecol, porque apesar de interessantes expoêm-nos às agruras do clima
- Esperar que haja sol para pôr a roupa a secar - o sol, quando há, é por pouco e a roupa demora a enxugar
- Centros comerciais e lojas incontornáveis como a Fnac, porque sendo possível circular é improvável pagarmos na caixa rapidamente
- Comprar roupa para oferecer no Natal - dias depois da quadra, as lojas enchem-se com as mesmas peças a preço de saldo e o Inverno ainda conmtinua a pedi-las
-Adquirir passes de transportes antes de Janeiro - não é que sobem sempre com o ano novo?
-Começar uma dieta no mês de Dezembro - o mês maior das tentações da gula!
-Vangloriarmo-nos de não estarmos doentes; quando menos se espera, uma gripezinha ataca-nos sem se anunciar...
-Fazer listas de coisas a evitar porque, além de ser uma ideia parva, qualquer lista é extraordinariamente incompleta...
- Calções, mesmo que se se lhes chame bermudas ou corsários..., porque o frio que faz não se compadece com o rigor da moda
-Decotes desprotegidos de um cachecol, porque apesar de interessantes expoêm-nos às agruras do clima
- Esperar que haja sol para pôr a roupa a secar - o sol, quando há, é por pouco e a roupa demora a enxugar
- Centros comerciais e lojas incontornáveis como a Fnac, porque sendo possível circular é improvável pagarmos na caixa rapidamente
- Comprar roupa para oferecer no Natal - dias depois da quadra, as lojas enchem-se com as mesmas peças a preço de saldo e o Inverno ainda conmtinua a pedi-las
-Adquirir passes de transportes antes de Janeiro - não é que sobem sempre com o ano novo?
-Começar uma dieta no mês de Dezembro - o mês maior das tentações da gula!
-Vangloriarmo-nos de não estarmos doentes; quando menos se espera, uma gripezinha ataca-nos sem se anunciar...
-Fazer listas de coisas a evitar porque, além de ser uma ideia parva, qualquer lista é extraordinariamente incompleta...