Restos do Verão

Com estes cabeças-de-cartaz não há quem fique em casa, meus amigos. Sobretudo "apartir das 22h00"...

Apanhadas no ar (parte 2)

Ao balcão de um café, o conflito de gerações agudiza-se.
Senhora, nos seus 40 anos:

"Hoje em dia, nesta juventude, há poucos com cabeça"
"Eu ainda fui a tempo de criar as minhas filhas" [como se os filhos dos outros fossem uns filhos da p***]
"E aquele, dos Morangos de Açúcar, eu que gostava tanto dele..." [referindo-se à detenção de Tomás Santos, actor da série Morangos com Açúcar, por alegada participação num sequestro]
"No meu tempo, se recebia uma bonequinha de papelão que fosse... ui!" [os jovens de hoje não se contentam com nada]
"Nós não temos computadores em casa, as minhas filhas não precisaram. E eu até trabalho com computadores no emprego" [contra os jovens mimados, que "têm tudo"]

Frases lindas, apanhadas no ar

Sobre ser perseguida na rua: "Seria uma violada participativa, o que é agradável!"
Depois de uma manhã de chuva: "Estou toda molhadinha!"
Para uma amiga grávida: "Ó Xxxx! Tu estás a alimentar uma criança, não um elefante!"

Ocean of noise

Descobri-os por alturas do primeiro festival de rock a que assisti, o Super Bock Super Rock.

Foi amor aos primeiros acordes! Hoje rendi-me aos pontos fracos da pen e comprei o CD, o segundo dos Arcade Fire, o primeiro para mim.

PS: Àqueles que assistiram comigo ao espectáculo (e que estão em falta com este blog): Obrigada pela noite.

Pelos trilhos de Portugal

Há algum tempo queria ser peregrina pelos Caminhos de Santiago. Hoje estou a ser "peregrina" pelos trilhos de Fátima. E, a verdade é que não é a primeira vez que o faço enquanto caminhante, primeiro a pé agora em automóvel, carro de apoio como por aqui se diz.

Verdade!

Foi há algum tempo! Tempo suficiente para perceber que algumas coisas mudaram, mesmo aquelas que dizem respeito a valores, tradições. Por exemplo, quando fui peregrina a pé jamais poderia estar, às 23 horas, a escrever um post... Outro exemplo poderá ser o auxílio aos peregrinos que... contínua a deixar muito a desejar!

Quanto à experiência? É engraçado registar que, tal como há anos, hoje as pessoas, ou melhor, os peregrinos, continuam a partilhar experiências sobre si, a partilharem o mesmo espaço para repousarem - o salão nobre dos bombeiros onde me encontro parece uma tenda de campanha (isto aprendi naqueles dias que passei com a tropa :) - e sobretudo a partilhar as mesmas dores - nos pés, nas virilhas, nas pernas - o mesmo spray milagroso, a mesma marca de pomada....