upa-pacima

...que a vida continua!

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Três das boas (que andava há algum tempo para pôr aqui)

À Procura

"Olá, sou o Sérgio
tenho 28 anos solteiro
Procuro amizades com
mulheres, em Lisboa
beijos muito fofoz
962361457"















(bilhete de metro, encontrado em cima de uma caixa de electricidade, em plena Baixa)



Festa
Festa que é festa é na "Fonte Grande"... percebe-se porquê, ou não é?






















Figura de Estado
Com publicidade desta, não admira que não chegue ao ranking dos "Melhores Portugueses". É pena.

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Alentejo, meu rico Alentejo!

Évora, 24/02/2007



Moura, 25/02/2007






terça-feira, fevereiro 13, 2007

Ela é nossa!! (deles, melhor dizendo)

A história está no site "Jornal Digital" e dá conta do estado de euforia que tomou a Guiné-Bissau nos últimos dias. Whoopi Goldberg, a actriz norte-americana, deu-se ao trabalho de fazer um teste de ADN para descobrir os seus antepassados e ficou a saber que provém geneticamente das etnias guineenses "Pepel" e "Bayote".
A notícia teve tal impacto no país que já há quem - como o próprio "Jornal Digital" - coloque Whoopi no círculo familiar de Nino Vieira. Citando o que o jornal já cita daquilo que saiu no "USA Today", Francisco Conduto de Pina, ministro do Turismo de Bissau, exclamou quando soube da notícia: «Ela virá. É guineense. Ela é nossa». Na tv local, já passam em contínuo vários filmes da actriz - "Do Cabaré para o Convento" é o mais transmitido - e já só falta agendar a visita de Whoopi ao país - só possível depois de conciliar datas, já que a actriz tem em curso um programa radiofónico de sua autoria. A história está aqui e também aqui.

Whoopi! Ou será que "Os Deuses devem estar Loucos"??

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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Chineses

Sabe sempre bem ler artigos que chamam as coisas pelos nomes. Serve este post para recordar a crónica escrita no Expresso de 9 de Fevereiro por Clara Ferreira Alves onde a própria discorre sobre o induscutível mau gosto dos produtos chineses, sobre o modelo de desenvolvimento deste país assente em mão-de-obra barata, sobre os direitos humanos tantas vezes atropelados e sobre um regime ditatorial. No mesmo artigo a própria fala das lojas chineses e da suspeita quanto ao modelo de financiamento das mesmas e à sua profusão um pouco por todo o lado. Em matéria política regista a forma como todos apontam o dedo acusador a Cuba e omitem o carácter repressivo do governo chinês. Afinal o que interessa é fazer negócios e aí há coisas que dá muito jeito esquecer.
Isto é que é falar .. e quem escreve assim não é gago nem disléxico.

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terça-feira, fevereiro 06, 2007

Cerveja ou nata?

Este domingo ainda tentei resistir à tradição alfacinha: todos os fins-de-semana a população migra em massa para Belém e põe-se à porta dos pastéis. Filas e filas, intermináveis pedaços de gente ávida por um cartucho de papelão com seis pastéis lá dentro (passados dois dias, diga-se de passagem, os bolos já estão intragáveis...).
Depois do CCB - onde a Quadrante também estava apinhada (arre, que é de mais!) - ainda tive esperança nos pastéis. Mas acabei por ceder às filas e à curiosidade e ir mais à frente experimentar os de cerveja. Desengane-se quem pense que foi tarefa fácil.
Três empregados, umas dez mesas para servir, apenas cinco clientes ao balcão. Um dos empregados andava atrás do balcão, para aqui e para ali, com um jarro de água na mão, sem atender ninguém - devia ser o dono... O outro, mais atarefado, ora estava atrás do balcão, ora a limpar as mesas, acabava por não fazer uma coisa nem a outra. O último, ocupava-se a recolher os pratinhos que iam ficando e a levá-los para a copa. Pouco mais.
Mas o pior são mesmo os clientes:
- Queria dez pastéis de nata, dois chás e uma meia de leite.
- Pastéis de nata já só há dois... só se forem de cerveja - explicou o empregado.
- Não, não quero cerveja, são dois chás e uma meia de leite e os pastéis de nata.
- Pastéis de cerveja?
- Sim.
- Aqui estão os pastéis...
- O que é isso? Eu pedi pastéis de nata!
- Sim, mas de nata não há, já lhe disse.
- Olha! - grita o cliente para a mesa - De nata já não há!
- Então - respondem do meio da sala - pede duas torradas!
- Duas torradas, se faz favor - diz o cliente ao empregado
- Então aqui estão a meia de leite e os chás - diz o empregado
O cliente leva as coisas para a mesa e, no regresso, já vinha com a cabeça feita pela mulher
- Olhe: já pôs as torradas a fazer?
- Ainda não - disse o paciente do empregado
- Então não ponha, podem ser os pastéis de cerveja. Vamos experimentar.

Cinco clientes, cinco! E eu era o quinto! E só queria provar um pastel, um pastelinho que fosse. Tive de esperar quase 20 minutos para ser atendido. Por causa destes nhónhós (quem sabe se um dia não serei eu também igual a eles...) que não sabem o que querem. Para a próxima, meto-me na fila dos pastéis de Belém. Posso levar muito tempo a ter o proveito. Mas também terei a fama de os comer e não uns quaisquer pastéis de cerveja, inventados no início do século para enganar quem não queria ficar horas à espera nos "verdadeiros pastéis". Irra!

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

10 quilos e quatrocentos

Se puder, ainda hei-de fazer a conta!
Vejamos:

Dica da Semana
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Sou-estúpido-mas-sei-que-não-sou-estúpido-e-etc.-do-Media-Markt
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Promoção Telepizza da semana
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Calendário de 2007 do senhor-que-coloca-alumínios-nas-marquises-e-dá-um-jeito-nos-esquentadores
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Convocatória para o baile do domingo na Voz do Operário
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Passeio a Badajoz (com direito a caramelos e tudo) por apenas 25 euros por pessoa e almoço incluído...

Tudo isto e muito mais me entra pela caixa do correio adentro, dia sim, dia não. Em média, calculo que recebo -só por causa da preguiça de ir ao correio pedir o autocolantezinho amarelo - à volta de 150 gramas de papelada por semana. Que vai logo para dentro do caixote do lixo. Pela minha conta, isto deve dar aí uns 10,4 quilos por ano.
Vou começar a juntar a partir desta semana. Distribuidores de publicidade, tremam! Daqui a um ano, o próximo que passar aqui, leva com um tijolo de dez quilos de celulose na cabeça. E depois não digam que eu não avisei... Tou farto!